Clássicos do Design Brasileiro: Sérgio Stark
Ele nunca pensou que seria marceneiro, e dos bons, mas já nasceu com nome de madeira; madeira de lei, nobre e rara. Sérgio Stark Aroeira, ou apenas Sérgio Stark, descobriu a profissão por acaso e apaixonou-se.
Na família de três irmãos ninguém estava ligado ao ofício, mas quis o destino que o mineiro Sérgio tropeçasse com alguns acasos que o levou ao Rio de Janeiro, abraçasse o chão de fábrica e conhecesse outro Sérgio, esse carioca, o Sérgio Rodrigues; com quem aprendeu a importância do Design.
"Antes de conhecer Sérgio Rodrigues, com quem tive a honra de participar de algumas obras do Sistema SR2 de casas na região serrana do Rio, achava que a marcenaria era para ser apenas funcional, utilitária. Com ele aprendi a valorizar a função unida à forma, a olhar a estética junto com ergonomia".
Em mais uma guinada da vida, Sérgio Stark retornou à cidade natal e depois de passar por uma empresa como gerente decidiu alçar voo solo. Em 1994 montou sua própria marcenaria.
Seu olhar apurado, sua predileção por madeiras nobres e seu traço brasileiro com forte sotaque modernista chamou atenção das melhores lojas do Brasil e de Belo Horizonte para quem passou a produzir mobiliário até 2007, sem assinar.
Nessa época, quando chegou a ter quase 100 funcionários, contratou a arquiteta Juliana Cavalcante com quem veio a dividir o trabalho e a vida. Estão casados há 20 anos, têm duas filhas, e juntos comandam o Stark Studio, um lugar aprazível no Bairro Buritis, onde, entre outras múltiplas e interessantes funções desse espaço (essa é outra história...), expõe e vende seus móveis elegantes. Bancos, mesas, buffets, painéis e estantes. Agora assinados.
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